domingo, 13 de novembro de 2011

de quando quase te toco...

Sabe, às vezes à noite (no meio da noite mesmo), acordo.
Acordo e estendo a mão para alcançar o celular ali ao lado. Quero ler de novo as tuas palavras, as que ficaram ali, coaguladas.
Como se assim eu te trouxesse para perto de mim, como se pudesse então, sentir tuas mãos na colina do meu coração.
Seguro o celular contra o peito. Me falta o ar.

É. Tua delicadeza parece ainda maior quando estou só.

Fecho os olhos com tuas palavras por dentro.
É erótico. E belo.
Volto a dormir.
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