segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

strip-tease...

Nenhuma vela acesa, nem música do Joe Cocker ou cinta-liga.
O rosto levemente cansado, a maquiagem gasta pelo dia, a luz acesa.
Sem truques de sedução.
Foi assim que aconteceu.

Amar dava um medo danado.
Mas teus olhos foram desabotoando os fios da minha fala.
Fui contando de todas as coisas que, definitivamente, ficavam pequenas diante de ti.
Sei que não gosta que eu fale isso, mas é fato, nenhuma história foi tão grande. Nenhum personagem.
Nossa intimidade descobrindo o último pano que calava o meu corpo. Tudo ali.
E, embora amar desse um medo danado, mesmo assim eu confessava : meu único amor é você. Desde sempre.
Tudo posto.
Tudo seu.

Mas o amor é deliciosamente benigno.
E a vida é curta.
Então vem logo, vem beijar minha boca.
E dane-se todo o resto...

Solange Maia

Um comentário:

  1. às vezes n ão reconheço quem escreve tudo isso.
    Esse é um livro que parei de ler por apresentar tanta coisa desconexa e ou sem sentido.
    Nunca sei o que é sentimento e vem de dentro e o que é material literário.
    O que é estória e história nessa coisa toda.

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